Garimpo é crime

Garimpo é crime, e nós somos contra. Nas mãos desses indígenas, as barras de ouro manchadas de sangue representam o sofrimento causado pelas atividades ilegais de mineração em terras ancestrais. Em terras indígenas do Amapá, como as dos povos Karipuna e Palikur, o garimpo tem invadido áreas protegidas, destruindo florestas, poluindo rios e colocando em risco a saúde e a vida dessas comunidades. A luta contra essa invasão é uma defesa pela vida, pela cultura e pelo futuro dos povos originários. Resistimos por um futuro onde a terra seja respeitada, e o sangue derramado seja lembrado como um grito de resistência. Essas invasões destroem vidas, culturas e ameaçam o futuro dos povos originários.

Autor/a
Joyce Aniká

Pais de origem
Brasil

Etnia
Karipuna

Categoria
Fotografia documental

id020 Joyce Anika

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Joyce Aniká é indígena do povo Karipuna, do estado do Amapá. Graduanda em Letras – Português e Francês pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), atua como fotógrafa, comunicadora e artista. Seu trabalho está voltado para a valorização e visibilidade das culturas indígenas, contribuindo ativamente com associações indígenas no norte do Amapá. Através da fotografia, da arte e da comunicação, busca fortalecer as vozes dos povos indígenas e promover a preservação de suas identidades.

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