Garimpo é crime
Garimpo é crime, e nós somos contra. Nas mãos desses indígenas, as barras de ouro manchadas de sangue representam o sofrimento causado pelas atividades ilegais de mineração em terras ancestrais. Em terras indígenas do Amapá, como as dos povos Karipuna e Palikur, o garimpo tem invadido áreas protegidas, destruindo florestas, poluindo rios e colocando em risco a saúde e a vida dessas comunidades. A luta contra essa invasão é uma defesa pela vida, pela cultura e pelo futuro dos povos originários. Resistimos por um futuro onde a terra seja respeitada, e o sangue derramado seja lembrado como um grito de resistência. Essas invasões destroem vidas, culturas e ameaçam o futuro dos povos originários.
Ano
2022
Local
Brasília (DF), Distrito Federal
Categoria
Fotografia documental
Prêmio
✪ Segundo prêmio
Joyce Aniká é indígena do povo Karipuna, do estado do Amapá. Graduanda em Letras – Português e Francês pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), atua como fotógrafa, comunicadora e artista. Seu trabalho está voltado para a valorização e visibilidade das culturas indígenas, contribuindo ativamente com associações indígenas no norte do Amapá. Através da fotografia, da arte e da comunicação, busca fortalecer as vozes dos povos indígenas e promover a preservação de suas identidades.