O programa define os objetivos, estratégias e meios para enfrentar os principais problemas transfronteiriços, e alcançar soluções para o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental da Bacia Amazônica. Ao mesmo tempo, estabelece estratégias e prioridades para a ação a nível regional, assim como, aponta para diretrizes de políticas e normativas em um contexto de fortalecimento institucional e de capacidades.
Com base no processo de identificação e análise conjunto dos problemas que afetam os recursos hídricos, se realizaram 11 reuniões nacionais, onde participaram mais de 470 representantes das instituições dos países amazônicos, e onde se definiram nove problemas transfronteiriços como prioritários para a cooperação regional (poluição de águas; desmatamento; perda de biodiversidade; eventos hidroclimáticos extremos; erosão, transporte de sedimentos e sedimentação; mudança do uso de solo; perda de glaciares; grandes obras de infraestrutura e; gestão integrada dos recursos hídricos).
Também concordaram numa visão compartida que procurou refletir as percepções e aspirações da sociedade Amazônica, através de uma consulta a mais de 8.700 habitantes da região, e que orientou às grandes metas e objetivos do programa. Assim, os países consolidaram três grandes linhas estratégicas de resposta: Fortalecimento da GIRH, Adaptação à Variabilidade e Mudança Climática e Gestão do Conhecimento, que serão implementadas através de 19 ações estratégicas.
A bacia constitui um único sistema hidrológico que cruza as fronteiras nacionais dos oito Países Membros da OTCA, os quais consideram a necessidade de contar com um quadro regional para a GIRH para atender as necessidades da população e promover o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.