Durante o Simpósio, um grande grupo de especialistas e interessados compartilharam as experiências, resultados e perspectivas dos Inventários Florestais Nacionais (IFN). O objetivo foi o intercâmbio de ideias que possam resultar em projetos colaborativos. Para a coordenadora, a experiência de êxito do Brasil é uma inspiração para os países da região, que são, entre outros, conjuntamente responsáveis pela gestão da selva amazônica. Os Países Membros da OTCA, além do Suriname, também foram representados por especialistas da Colômbia e Peru.
A execução do IFN como um componente integrado de acompanhamento florestal nacional de múltiplos usos já foi articulada pelo Suriname no Plano Nacional de Monitoramento da Cobertura Florestal em 2014. O sistema de vigilância por satélite, em funcionamento no país atualmente, junto com os inventários, serão os principais mecanismos de construção do Sistema de Monitoramento Florestal Nacional no Suriname.
A transferência de conhecimento e experiência entre os Países Membros da OTCA vem sendo considerada uma prática de êxito pelo Projeto de Monitoramento da Cobertura Florestal na Região Amazônica. A partir da participação no IV Simpósio em Goiânia, o próximo passo é a colaboração frente à crescente necessidade de informação sobre o estado da floresta amazônica.
“O monitoramento do desmatamento de maneira integrada é muito importante para a região e trabalhar conjuntamente com os Inventários Florestais Nacionais pode ser um passo à frente”, concluiu a coordenadora Sarah Crabbe. O IFN contribui com informação sobre a qualidade e o potencial de uso dos bosques, que complementa o trabalho realizado pelas Salas de Observação do Projeto OTCA de Monitoramento.